Eu digo: Oi gente! Eu ouço: Oi gente, gente, gente! Não vou escrever sobre a propagação do som, nem sobre a greve dos professores estaduais... Na realidade depois de tanto tempo fora não posso reclamar de estar falando mais sozinha do que nunca, e a greve dos educadores da Bahia, hoje, está mais relacionada a intrasigência do governador Jaques Vagner do que o percentual de aumento. O cérebro, Vagner, se nega a acatar a decisão da justiça que ordenou o pagamento imediato dos dois meses de salário cortado e usa a mídia para convocar os professores sob o argumento de que "os meninos não podem ser prejudicados". Pô companheiro, então pare de prejudicá-los e pague o que deve, afinal de contas isso nunca foi trabalho voluntário! Sim... eu disse que não ia falar sobre esse assunto mas mesmo não sendo professora, nem filha ou esposa de professores é de se indignar, ou se retar, num bom baianês. Ah, e o "respeitável" senhor ainda se acha no direito de tratar jornalistas de forma grosseira quando não sabe como responder perguntas simples tipo: " O senhor está condicionando o pagamento dos salários dos professores à sua volta ao trabalho?" E a resposta inteligente do nosso governador foi: "Eu não estou condicionando nada, minha filha, quem está condicionando é você. Agora eu não posso pagar nada se eles se recusam a voltar ao trabalho e a repor as aulas". Hahahaha, o bichinho não sabe que o uso da conjunção subordinativa condicional, se, já entregou as "boas" intenções dele! Gente, o fato é o ano letivo já está quase inviabilizado e ele fica cerceando os direitos trabalhitas e politicos de uma classe para jogar a sociedade contra a própria sociedade e ficar pousando de mocinho para se reeleger e eleger quem bem entender até morrer velhinho e cheio de "belas" passagens pela política baiana. Outro? Nós vamos deixar? Ah, meu dia das mães foi muito bom. Era aniversário da minha filha e BAVI, pena que meu Vitória perdeu para o Bahia do meu marido. Snif!