Voltando

Teve concurso público, crise conjugal, gripe, dor de dente, final de semana gostoso, final de semana sem graça, pizza, churrasco, piscina, tentativa frustrada de dieta, procura por escolinha, cabelo, pé, mão, fisioterapia, reunião de trabalho acalorada, uma amiga a mais, quase uma amiga a menos, mudança de médico... Essas ultimas semanas várias coisas me afastaram do blog, mas eu estou aqui, firme e mais forte do que nunca!

Um dia de cada vez

Está prometido que eu vou acreditar mais em mim, que vou ter calma com as situações em que colocam meus nervos, de mãe, à prova. Fica combinado, também, que eu não vou esquentar com todos os contratempos e vou adquirir audição seletiva, que vou passar a dirigir meu próprio carro, vou aprender que minha gigantesca paciência ainda é pequena então preciso de alguns quilos a mais; prometo que vou ouvir cinco vezes mais e que vou orar quando estiver prestes a dar xiliques. Embora eu não canse de repetir que minha vida é boa(mesmo que modestíssima), sou um ser humano e reclamo muito e o tempo todo mas o importante é que hoje eu não matei ninguém. Um dia de cada vez!

São oito horas da noite e meu feriado de sete de setembro foi legal,dentro do esperado, mudaria uma coisinha ou outra(falar demais, perder uma garrafa de vinho... e outras coisitas, podres, próprias de Cleidiane)mas foi bom. Fau deu uma palhinha e fez a melhor macarronada do universo inteiro, então aproveitei e convidei uns amigos para bater um papinho, dar umas risadas, proporcionar a interação entre minha filha e outras crianças... Foi lindo vê-la tão feliz correndo pelos corredores e varandas atrás da amiguinha, riscando papel(e o piso branco), rindo de jogar a cabeça para trás. Merecia uma foto, na realidade uma porrada de cliks, mas o papo tava tão bom, tão fútil e tão apropriado para nosso estado de espirito que deixei isso para outra oportunidade.
Apesar de Jorge(o noivo da minha cunhada)ter engolido a comida e ido direto para a rede imbernar, foi bom para Flavinho ter o cunhado e amigo como companhia masculina porque aqui em casa somos quatro mulheres(Eu, minha filha Carmen, minha tia Bia e Celi, a diarista) e hoje tinha mais quatro extras: Minha cunhada(uma romântica sem precedentes), Maiara(uma feminista incorrigível), Lavínia(um ser humano em construção) e Luana(um projeto inacabado de Amélia).Imaginem o barulho que nós fizemos?!