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Achei num bloguito massa e resolvi dividir com vcs. O pior é que é a mais pura verdade!

Domingo, 6 de Setembro de 2009
Dez motivos pra não ser jornalista

Se você é daqueles que diz “aaai, eu A-DO-RO jornalismooô” ou tem orgulho de ser chicoteado na sua senzala moderna ralando de 12 a 18 horas por dia em prol da notícia, não leia este texto. Agora se já tomou a pílula vermelha e abriu os olhos da merda de escolha profissional que você fez, aproveite. Ainda assim você vai ficar puto pelo que está escrito.


Se NÃO é jornalista e quando vê o Zeca Camargo dando a volta ao mundo 783 vezes pra fazer reportagens inúteis e pensa “nossa, du garalhion, eu posso fazer isso com as duas mãos amarradas nas costas”, preste bem atenção nesta lista. E se está prestes a pagar mais de R$ 800 mensais por um curso de jornalismo e investir o tempo precioso de quatro anos por um diploma invalidado pelo STF, fique atento também, porque isto pode poupar muitas dores de cabeça.


Antes que me diga “seu frustrado, sai dessa porra, então”, me antecipo e respondo: esta profissão é como uma doença. Depois de contaminado, dificilmente, se escapa dela, mesmo querendo. E as razões são muitas, principalmente, quando não se tem uma boa retaguarda, como um papai que banque sua viagem para você encontrar seu próprio eu em Santiago de Compostela (esse nome me lembra compota de bostela).


Portanto, dou dez motivos para não ser jornalista. Pode reclamar a vontade nos comentários e incluir outros. Existem 2.981 itens, mas dez já são o suficiente. Vamos a eles:


1) E o salário, ó!
Já ouvi dizer que sujeitos, como Paulo Henrique Amorim e William Bonner, ganham rios de dinheiro como jornalista. De fato, existe os muito bem remunerados, como em qualquer profissão. Mas, a média de fodidos e mal pagos é muito maior no meio jornalístico. Em Belém, por exemplo, há empresas pagando cerca de R$ 680 para um profissional recém-formado. Não dá dois salários mínimos. Jornalistas mais experientes para ter uma renda maior precisam se esfolar em dois ou três empregos e ainda trabalhar como free lancer. Uma merreca dessas é muita sacanagem com qualquer um.


2) Não há vagas!
O registro no Sindicato da categoria aponta cerca dois mil jornalista em Belém. Contanto todo mundo, deve haver uns quatro mil, presumo. As faculdades cospem por ano mais uns 250 a 300 no mercado. E me pergunto: onde este povo está se enfiando pra ganhar o pão que o diabo amassou todo santo dia? O fato é que a capital tem poucas opções. Ou você trabalha para os Maiorana ou para os Barbalho ou nas poucas assessorias de imprensa estabelecidas. Não é a toa que muitos migram, geralmente, para São Paulo em busca do troco. E lá percebem que o bicho pega também.


3) Não viva, trabalhe!
Constam na pauta, no Karma, na carne, passou na novela, está na lei: o turno do jornalista é de 5 horas. Nossa, que moleza. Sento a bunda em frente ao computador e é só esperar passar o tempo e cair fora. Não, amiguinho, não é assim. Você vai passar muito mais tempo dentro de uma redação ou na assessoria. Apurar a notícia é trabalhoso e demanda tempo. O texto seja de jornal, de programas de TV ou rádio não surge do nada e, geralmente, para deixá-lo redondo precisa camelar muito, falar com 30 pessoas e dar 315 telefonemas, com a pressão do dead-line a maltratar seu coração. Portanto, você vai trabalhar pra caralho - muito mais do que aquele seu amigo que se formou em Direito e ganha igualmente mal, mas labora muito menos.


4) Saúde zero.
Você vai morrer cedo. Mas, não se importe tanto, o fluxo contínuo de informações e as experiências vão te dar a impressão de que tem 150 anos quando chegar aos 40. Em compensação, o corpo vai reclamar. Estresse, problemas de coluna, prisão de ventre, câncer, gastrite, cirrose, hipertensão, diabetes, depresão, transtorno bipolar e lesões por esforço repetitivo. Um combo de males que podem agir simultaneamente na sua carcaça, levando em consideração a vida desregrada sem hora para almoçar, alimentação ruim, ingestão de álcool em demasia e, muitas vezes, nicotina além da conta para aliviar a pressão. Jornalistas dificilmente passam dos 60 anos e se passam viram colunistas sociais. Melhor morrer antes.


5) Os maiorais.
Agora que já sabe sobre salário, oferta de emprego, volume de trabalho, chegou a hora de falar das pessoas. É um ponto delicado, mas é preciso ser dito: jornalista é chato pra caralho. A maioria se acha muita coisa; trata mal seu semelhante por prazer e complexo de superioridade; é impertinente e maldosa; se ressente do sucesso alheio; fala muito mal dos outros. Grande parte é composta de boçais com rei na barriga mesmo não tendo R$ 6 pra pagar um prato feito no fim do mês. Se forem bons no que fazem, piora muito, porque se acham no direito sentar no trono do altíssimo e rechaçar contato com reles mortais; Jornalistas, a maioria, subestimam quem não é jornalista. Portanto, o convívio não é dos melhores com eles. Caminhar nas redações torna-se difícil com egos tão inflados disputando os espaços.


6) Vida social, who?
Esqueça. O termo que denota convívio com amigos, esposas, maridos, filhos e demais familiares está fora do glossário jornalístico. O volume de trabalho é grande e a grana pequenininha, então, você vai ter que se desdobrar em, pelo menos, dois empregos. Faça as contas: 5 horas + 5 horas de trabalho = 10 horas. Estou sendo benevolente. Digamos que cada um dos empregos exija uma hora extra. Aí, já são 12 horas. Acrescente aí mais uma hora e meia ou duas para os deslocamentos diários casa/trabalhos/casa: 14 horas. Lembre-se que você tem que dormir: ponha aí 6 horas apenas, mesmo que o ideal seja oito. Temos ai um total de 20 horas ocupadas com o labor e descanso, não é? Isto, em uma situação muito favorável. Sobraram quatro horas, amigo. E agora? Ou vai pro bar ou dá uma com a patroa ou afaga os filhos ou visita a mãe e o pai ou lê um pouquinho. Escolhe só duas opções, afinal, não se pode ter tudo na vida.


7) Feriados e fim de semanas? Sonha!
Chegam os feriado prolongados, festas como Círio, Natal e Ano Novo. Que ótimo, não é? Peeeeen. Errado. Criou-se - não sei qual o filho da puta responsável – a idéia de que jornais não podem parar. As pessoas tem que estar informadas o tempo inteiro, mesmo se não há nada a informar. Daí, que o jornalista (como outros profissionais também, sejamos justos) tem que trabalhar quando todo mundo está se divertindo. Escalas de fim de semana também cortam o barato de quem pensa que vai dar uma esticada à praia mais próxima. Mas, pensando bem, se você é um liso, como é que quer viajar? Trabalha, nego, trabalha.


8) Cabeça de nós todo.
Muita gente acha que jornalista sabe um pouco de tudo devido a natureza da sua atividade. Inclusive alguns do ramo estimulam essa impressão deturpada. Daí, muita gente acha que pode puxar assunto sobre qualquer coisa com esses profissionais. O que você acha das últimas descobertas da física quântica? Quem é o quarto colocado na série Z do Brasileirão? Quem deve vencer as eleições de 2016? Como se faz para sair a foto do meu filho no caderno infantil? E o meu casamento, tem como publicar uma notinha na coluna social? Algumas perguntas que você não sabe ou por não pertencer à determinada área de atividade ou, simplesmente, porque você não sabe mesmo. E isto também cansa e enche o saco.


9) Rotina, rotina, rotina!
Se você acredita “ai, vou ser jornalista, porque é uma profissão sem rotina”. Pára com a doidice e escute: há rotina sim. Uma rotina estafante inclusive. Mesmo aqueles que viajam muito, conhecendo várias cidades, Estados e até países, têm uma hora que se cansam justamente dessa repetição: sobe e desde de avião, entra e sai de hotel, chegadas e partidas. Nas redações, nem se fala: repetição de tarefas resumida em receber ou pensar pautas (assuntos), apurar e finalizar o trabalho, seja escrevendo, gravando em frente às câmeras ou falando no rádio. Então, nego, se não quer rotina, vire hippie e sai por aí vendendo artesanato. É mais emocionante e pode render uma grana melhor.


10) Liberdade, liberdade, fecha as asas sobre nós!
"Serei jornalista pra lutar contra as mazelas do mundo com minhas palavras". Se liga, mané. Se você, jovem mancebo, acha que vai fazer jornalismo para proteger os 'frascos e comprimidos', desista ou pule fora do esquema dos grandes meios de comunicação. Comunicação é política e política é comunicação. Os donos dos meios só permitem essa defesa até onde esbarra em seus interesses. Portanto, darling, aquela sua vontade de fazer denúncias mil só vai pra frente nos grandes meios se for conveniente. Geralmente, não é. Existem os pequenos meios, claro, mas não precisa ser jornalista pra se inserir neles. Crie um blog, bobinho, e fale o que quiser.
disparado por andersonjor às 15:00
parece com Absurdos, Vida de repórter

Hipocrisia pouca, o refrão primeiro

Antes de morrer, é ele ainda vive! Alencar deixa sua marca na politica brasileira: Obriga todos os estudantes do ensino fundamental a entoar o hino nacional semanalmente. Bonitinho! Mas qual o papel dessa medida? Um professor disse que isso implanta nos alunos o sentimento de pertencimento, identidade coletiva, parara parara, mas como perguntar não ofende, de que os nossos jovens devem se orgulhar? Gente morrendo nos corredores dos hospitais públicos superlotados, crianças fora das escolas, adolescentes funcionários do tráfico, polícia corruptível e politicos corrompidos, salários de fome para quem estuda e milhões nas contas de quem tem talento com a bola ou com a bunda? Pôxa, acho que tudo que temos de lindo e realmente maravilhoso nos foi dado de presente. A natureza, Deus, Jeová, o cosmos... Ou como prefira chamar, fez um exelente trabalho, mas nós não construimos nada. Elegemos pessoas erradas escondidas atrás de ideologias certas, acreditamos em cegonhas, papai noel, independência ou morte, dois de julho, democracia racial... Agora esse primo rico me vem com história de hinozinho, hasteamento de bandeira e patriotismo de barriga vazia. Tá bom, vamos lá, eu, você e Vanuza.

Passei um tempo enorme com problemas na rede, embora não pesque. Já disse que estou vivendo uma vida com novos horários e tendo que dizer inúmeros nãos, inclusive ao dinheirinho extra em favor do velho, bom e gratuito sexo. Caminho das Índias acabou e eu fiquei sem Melissa Cadore para odiar, Ivone para admirar e sem o impagável casal Norminha e Abel, esses eu amava meeeeeeeeesmo!
É gente, voltei! Para continuar falando besteira, dando minhas mancadas, opiniões...

Estou voltando

Estou levando uma nova vida, com mais trabalho, menos tempo e a mesma vontade de escrever. Continuo odiando Melissa Cadore e rindo da briguinha fedorenta da Globo com a Record.
Bj!

Ainda sobre o São João

Estou postando mais essas fotinhas do São João porque essa festa me fez relaxar tanto que voltei a blogar. Entre amigos e familiares, com meu amor... Faltaram algumas pessoas, mas todos me ajudaram a sorrir nesse recesso.

São João bão

Genteeeeeeeeeeeeeee
O São João me tirou da crise!!!! Mas não foi nenhum milagre do santo, foi só uma viagem legal, com gente legal, com conversas legais, com as comidinhas que eu gosto, com as criancices que eu amo... Gente besta como eu é a minha cura!
Vou postando as fotos gradativamente porque são muitas.

Estou chata esses dias, quando sair da crise posto algo "lível". Rs!

Dia dos namorados

Tá bom, tá bom! Essa é uma data meramente comercial e amor, jantar romântico, presentes, beijinhos, café na cama... Nós merecemos todos os dias porque somos lindas, gostosas e inteligentes. Mas não é assim que a banda toca, então eu vou seguir a massa e desejar um feliz dia dos namorados para todos, contar meu dia e fazer uma declaraçãozinha para meu miau.
Fui levar Fau para fazer endoscopia, depois almoçamos juntos, depois fomos ao cinema, depois tomamos água de côco na beira da praia(e tava chovendo), depois voltamos para cuidar dos meninos(caninos), depois íamos sair para jantar com Mônica e Dudu, mas já estamos cansados de rua e vamos "dormir". Essa sucessão de depois ficou sem fotos porque eu sou lerda e não carreguei as baterias.
Um beijo e beijem muito! CASA COMIGO DE NOVO, FAU?

Ai gente, que aperto!
Eu sei que não posso ficar com Mila por uma série de fatores, mas a certeza de que não posso abandoná-la já tinha virado uma desculpa para minha negligência na procura de um novo lar para a cadelinha. Pois é, alguém gostou dela e pediu uma foto, resolveu adotá-la e eu aceitei(claro!). Eu já amo a minha cachorrinha e não queria que ela fosse embora, entretanto falta dinheiro, tempo, estrutura, apoio...
Está doendo tanto!!!!!

Quanto aos comentários

Eu estou me perdendo com esse lance da moderação de comentários e estou recusando muitos sem querer. Desculpem, vou desistir de moderar! Comentem, briguem, reclamem, discordem, retifiquem, ratifiquem... Façam o que quiserem porque a casa é de vocês!

Eu não sei...

Eu não sei porque homens casados dão em cima das amigas casadas da sua esposa
Eu não sei para que existe faixa de pedestre, se ninguém respeita e ainda fica buzinando atrás de você enquanto as pessoas atravessam;
Eu não sei para que alguns médicos vão para o plantão noturno, já que não acordam para atender ninguém;
Eu não sei como Mila (minha cadelinha recém-nascida) escala um obstáculo para entrar na cozinha, que Nietzsche, com toda sua esperteza e inteligência, nunca tentou;
Eu não sei porque os adventistas do sétimo dia se acham especiais;
Eu não sei para que arrumar a cama, se vamos bagunçá-la no mesmo dia;
Eu não sei porque sempre chove na minha folga...

Apresentação

Olá!
Hoje meu dia foi daqueles. Muito, muito, muito, muito trabalho mesmo com chegada da minha nova filha, mas eu não poderia deixar de apresentá-la para vocês:

Coração de cão

Quando eu cheguei do plantão Nietzsche veio me receber na porta, como ele é pequenininho, puxo-o pelo vazado da grade da garagem e subo com ele no colo, me lambendo a cara toda.
Hoje chega outro cachorrinho em casa, mas é bom saber que eu não vou passar a amá-lo menos por isso. Meu coração é de um homem só, ao passo que pode pertencer a infinitos cachorros. Sei que vou amar quantos o destino colocar na minha porta, foi assim com "Sua mãe"(que nome infeliz!), com Menina... e os demais que já se comportam como nossos filhos, embora ainda não tenham casa definida.
Ai que ansiedade!

Olhando pelo buraco da minha fechadura (parte2)

As fotos do domingo, que não entraram na primeira postagem.
Fau tá sério na foto do post anterior, da parede rosa, da casa de Maiara... Né? Tb achei! Rs, essas fotos automáticas são phoda!

Olhando pelo buraco da minha fechadura (parte1)

SIM! Eu tive um final de semana bobo e íncrivel, mas algumas fotos foram censuradas pelo meu bom senso. Sexta-feira foi meu aniversário de casamento e meus pais resolveram levar a gente para dançar num lugar que eles frequentam para continuar se suportando por mais de trinta anos.
Depois fomos fazer a nossa comemoração, sábado fomos almoçar na casa da minha sogra(lógico!), demos uma passada na casa de Maiara(aff, quanta zoada!)e voltamos felizes para casa(próxima etapa da comemoração). Domingo fez sol e fomos à praia com minha mãe e Nietzsche, na volta ficamos batendo papo com os nossos vizinhos favoritos e fingindo que tomávamos cerveja(odiamos cerveja!), então fomos os três para cama(Eu, Fau e Nietzcshe)e assistimos filme até as duas da manhã. FIM!

Ai, foi tão bom!!!!

Me explicando...

Essa semana dei muitos plantões, porque estou precisando de um dinheirinho extra para fazer uma surpreza ao meu marido. Hihihi!!!!
Sem empregada, sem diarista, sem nenhuma espécie de auxiliar e de saco cheio da bagunça... Tive que encarar as tarefas domésticas(que eu abomino!!!!), dar atenção a Nietzsche depois de quase 14 horas de trabalho loucão e encarnar a mulher fatal, cheirosa, linda e cheia de disposição. Pronto! Podem chorar de pena de mim.
Essa semana eu desacelero um pouco e posto algo que se leia, pois hoje só tá rolando desculpa.
Ah, se alguém souber como viver uma vida mais modesta que a minha, se houver, e ser feliz, por favor me avise!

Andei tão ocupada...

Foi muita social! Café da manhã com sogros, jantarzinho com um casal de amigos que nunca podemos nem devemos recusar, cafezinho no Lucca com uma amiga que não via há anos... Sem falar nos compromissos não tão agradáveis: médico de Fau, médico da minha tia, meu ginecologista, a manicure que não vem mais aqui em casa... Ui!
Essa semana vou tentar ser mais assídua, se meu notebook deixar, porque meu PC morreu de vez, eu acho.

Ah, eu continuo odiando a Melissa Cadore e a peruca de Dilma Rousseff, que é muito "chata", segundo ela mesma. E loucamente apaixonada pelo meu marido!

Um beijinho!

Momento BAZAR

Oi gente,
Vcs devem estar pensando q eu tô misturando tudo: diário, bazar, notícias... Sim, é exatamente isso! Andei por uns belos blogs e me inspirei. Quem sabe, com o tempo, eu me encontre e seja segmentada?
Deem umas olhadelas e boas compras!

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A linda bolsa bege e cinza foi usada poucas vezes e o forro preto está intacto, bem como o zíper principal e interno. Tem compartimento para celular.







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Quem se interessar po algo pode sugerir troca e se morar em Salvador estará livre do valor do SEDEX ou PAC, pois eu entrego em mãos cheirosinha em qualquer shopping da cidade.

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Ela vai do cinema às festas, do teatro ao barzinho!

Eu não aguento mais Melissa Cadore,
Quero me tornar um ser organizado e conseguir ficar menos deprê por tão pouco.



Ai...

Eu não quero ser triste, nem chata e nem gorda.



Ah!!! E nem burra!

Dia de chuva em Salvador

O tal do problema crônico e conveniente mais uma vez afetou a cidade de Salvador. Mais especificamente a cidade baixa de Salvador, lógico! Incluindo o Hospital Santo Antônio, pertencente às Obras Sociais Irmã Dulce. O hospital ficou completamente alagado, com águas de chuva e esgoto e os profissionais, pacientes e bravos visitantes andaram pelas dependências da instituição com água na altura do joelho. Geeeeeeeeeeeeeeeeente!!! Mas eu prometí que só daria a notícia, caso alguém não saiba, mas nada de expressar indignação porque hoje não é um bom dia para isso.

Uma pausa, um recomeço...

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...

Coisas esquisitas sobre mim

-Ando de óculos escuros dentro de casa, logo quando acordo
-Fico bêbada no segundo copo
-Passar roupas me acalma
-Me sinto mais magra quando faço as unhas e os cabelos
-Gosto de combinar azul, rosa e amarelo
-Tenho um marido que faz xixi na parede, e eu não penso em divórcio por isso
-Engordo quando estou malhando, eu juro!
-Nunca pego resultados de exames
-Já fui Testemunha de Jeová, Cética, Espírita e Adventista do Sétimo Dia
-Solto umas mentirinhas, de vez em quando, só por esporte
-Na minha casa mora um duende (ou uma porção deles) que esconde as coisas e elas nunca mais aparecem
-Adoro cortar meu cabelo, sozinha e na frente do espelho.

Hum... acho que agora vocês me conhecem melhor que meus amigos de infância!

Amigos pseudo íntimos

Tem gente que se julga próximo ao outro por motivos meramente geográficos. Como alguém que nunca riu ou chorou junto, que nunca disse umas "verdades" ao outro, que nunca percebeu o humor sem trocar palavras e coisas que só amigos conseguem, pode se sentir íntimos? Mas como nessa vida dá de tudo... tem gente que exige "eu te amo", compara relações, quer estar perto mesmo que sufoque o outro e fica à distância em momentos cruciais. O pior é que essa gentinha está presente na vida de todo mundo(leia-se todo mundo mesmo)e já nem incomoda mais, simplesmente os aceitamos e descuidamente os chamamos de amigos.
Eu quero é amizade de fato! Gente que me ensine alguma coisa, que me critique, que me corrija, que elogie minha roupa e goste do meu cachorro; entretanto o que eu mais preciso é de alguém que eu não tenha vergonha de dizer que eu não quero receber sua visita, que eu me incomodo com ligações às onze da noite, que não quero emprestar tal coisa... relações superficiais e castradoras já tiveram seu papel em minha vida, conseguiram arrancar minha timidez e me introduzir nas rodas sociais. Agora chega! Não preciso mais de bijouterias baratas, estou na fase do ouro e vou caçá-lo mesmo que precise cortar na própria carne, como diria o nosso mais ilustre companheiro.

Um pouco de Chico e muito de mim

"Jumento não é
Jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém
Nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices
Que coices que dá
Hi-hooooooooo"

Quem dera fosse um CD virgem...

Olá meus poucos e bons leitores!
Agora, que Nietzsche resolveu sair de cima do teclado e deitar em outro pedacinho da mesa, posso retomar nossa conexão, embora dê uma vontade enorme de ficar parada só olhando para ele. Pena que emprestei minha máquina!
Ainda não consegui entender as reais intenções da reforma gramatical. Essa desculpa de unificar a língua portuguesa ainda não me convenceu. Sempre olhei torto para a gramática, mas decorei que antes de "P" e "B" só se escreve "M", que todas as proparoxítonas são acentuadas... agora querem que eu esqueça tudo e parta para um novo aprendizado! E quem vai reembolsar minha mãe que pagou anos de escola e agora tem em casa uma, completa, ignorante? Ótimo para os meus filhos que vão aprender as normas simplificadas! Mas alguém já parou para lembrar do o dever de casa? O que eu faço nessa hora? E quando você esquecer que mataram o trema, esconderam os acentos do heroi, da jibóia, ops! Jiboiaaaaaaaaaaaa, e todos deduzirem o óbvio(que a mocinha aí já não tem mais 17 aninhos)?

Papo de sexta à noite na cama

-Todo sábado eu almoço na casa da sua mãe, todo São joão nós vamos pra Cachoeira, vamos fazer diferente um pouquinho. Tô de saco cheio! Assim nossa vida fica muito monôtona e não tem amor que resista.
-Tá bom, amanhã é sábado. Vamos fazer comida ou sair pra comer fora?
-Ficou rico e não me contou nada? Não podemos almoçar fora no sábado e no domingo né Éden?!
-Então quer que eu faça um macarrão?
-E ficar aqui só nós dois em pleno sábado?
-Então vamos pra casa de minha mãe
-Põe o celular pra despertar 8h, quero ir pra igreja antes!
-Ok. Éden responde sem dar crédito.
Acordo 11 horas da manhã chateada por não conseguir cumprir fielmente a minha rotina e por não fazer algo diferente
Preciso de uma rotina para eu quebrar
sinceramente eu gosto de ter uma organização interna, saber na quarta o que vou fazer no final de semana, ter horário para dormir e para acordar, separar a roupa que vou vestir para trabalhar no dia seguinte, ter almoço pronto antes do meio dia... Amo essa segurança! Me dá paz saber que está tudo planejado e controlavel, mas ao mesmo tempo sinto vontade de descansar do correto e me enveredar pelo improviso. Não, não se trata de nenhum acesso de loucura, não existe contradição em querer sair da rotina e, ao mesmo tempo, usá-la como norte.

Feliz 2009!!!!!!!!!!!

Ano novo, vida nova ou tudo igual?
Hummmm, acho que vale ficar acordada, estourar champagne e principalmente VESTIR BRANCO!
Gosto desse sair e entrar de ano, embora muitos digam que a vida continua seguindo seu curso habitual e nada muda em detrimento da explosão de fogos e brindes, acho todo o ritual lindo e capaz de influenciar e impulsionar mudanças, vejo o reveillon como uma data mágica de reflexões, retrospectiva e momento de rever as antigas e traçar novas metas, faço até uma listinha!!!!!!!!!
Esse ano eu conseguí alcançar muitos objetivos, pular algumas fogueiras e aprender com as decepções. Se alguém me perguntasse hoje(que estou cansada, dura e com sono)como foi meu 2008, diria que foi frustrante: muita coisa boa aconteceu, mas nada duradouro. Falaria da perda do meu bebê, da doença do meu cachorro, do rompimento com minha melhor amiga, da demissão do meu marido, da minha falta de êxito em ser feliz com meu emprego e da minha letargia em tentar conseguir um novo...
Mas eu teria mesmo era motivos para agradecer! E são tantos... meu casamento, os primeiros passos da reforma da casa, o novo emprego de Fau, o meu veeeeeeeelho, a recuperação plena de Nietzsche, e ????? Acabou? Vixe, antes eu tivesse virado o ano de branco! 2006 foi um ano maravilhoso, cheio de surprezas e conquistas, como 2007. Detalhe: A meia noite eu estava vestida de branco nas duas datas!